segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

DIFERENÇA ENTRE INTELIGÊNCIA E ENGENHOSIDADE

1 - UMA CANETA PARA O ESPAÇO.

Quando, antes dos anos 60, a NASA iniciou o envio de astronauta para o
espaço, advertiram que as suas canetas não funcionariam à gravidade
zero, dado que a tinta não desceria à superfície onde se desejaria
escrever.

Ao fim de 6 anos de testes e investigações, que exigiu um gasto de 12
milhões de dólares, conseguiram desenvolver uma esferográfica que
funcionava em gravidade zero, debaixo de água, sobre qualquer
superfície incluindo vidro e num leque de temperaturas que iam desde
abaixo de zero até 300 graus centígrados.

Os Russos, por seu lado, descartaram as canetas e, simplesmente deram
lápis às suas tripulações para que pudessem escrever sem problemas.

2 - O EMPACOTADOR DE SABONETES:

Em 1970, um cidadão japonês enviou uma carta a uma fábrica de
sabonetes de Tókio, reclamando ter adquirido uma caixa de sabonetes
que, ao abri-la, estava vazia. A reclamação colocou em marcha todo um
programa de gestão administrativa e operacional; os engenheiros da
fábrica receberam instruções para desenhar um sistema que impedisse
que este problema voltasse a repetir-se. Depois de muita discussão, os
engenheiros chegaram ao acordo de que o problema tinha sido desencadeado
na cadeia de empacotamento dos sabonetes, onde uma caixinha em movimento
não foi cheia com o sabonete respectivo.

Por indicação dos engenheiros desenhou-se e instalou-se uma
sofisticada máquina de raios "X" com monitores de alta resolução,
operada por dois trabalhadores encarregados de vigiar todas as caixas de
sabonete que saíam da linha de empacotamento para que, dessa maneira se
assegurasse de que nenhuma ficaria vazia. O custo dessa máquina superou
os 250,000 dólares.

Quando a máquina de raios "X" começou a falhar ao fim de 5 meses de
operação nos três turnos da empresa, um trabalhador da área de
empacotamento pediu emprestado um ventilador de 50 dólares e o apontou
para o final da passadeira transportadora. À medida que as caixinhas
avançavam nessa direção, as que estavam vazias saíam voando da linha
de empacotamento, por estarem mais leves.

3 - O HOTELEIRO de NY:
O gerente geral de uma cadeia hoteleira americana viajou pela segunda
vez para Seul no lapso de um ano; ao chegar ao hotel onde devia
hospedar-se foi recebido calorosamente com um "Bem-vindo novamente
senhor, que bom vê-lo de volta em nosso hotel". Duvidando de que o
recepcionista tivesse tão boa memória e surpreendido pela recepção,
propôs-se que - no seu retorno a New York- imporia igual sistema de
tratamento ao cliente na cadeia hoteleira que administrava.

No seu regresso convocou e reuniu todos os seus gerentes pedindo-lhes
para desenvolver uma estratégia para tal pretensão. Os gerentes
decidiram implementar um software de reconhecimento de rostos, base de
dados atualizada dia a dia, câmaras especiais, com um tempo de resposta
em micro segundos, assim como a pertinente formação dos empregados,
etc., cujo custo aproximado seria de 2.5 milhões de dólares. O gerente
geral descartou a ideia devido aos elevados custos.

Meses depois, na sua terceira viagem a Seul, tendo sido recebido da
mesma maneira, ofereceu uma boa gratificação ao recepcionista para que
lhe revelasse como o faziam. O recepcionista disse-lhe então: “Repare
senhor, aqui temos um acordo com os taxistas do aeroporto; durante o
trajeto eles perguntam ao passageiro se já antes se hospedou neste
hotel, e, se a resposta é afirmativa, eles, à chegada ao Hotel,
depositam as malas do hóspede do lado direito do balcão de
atendimento. Se o cliente chega pela primeira vez, as suas malas são
colocadas do lado esquerdo. O taxista é gratificado com um dólar pelo
seu trabalho"

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